terça-feira, 13 de maio de 2008

Me questiono sobre a real utilidade do que eles disseram, mas sempre penso nisso...e o que é pior, acabo escrevendo:

Aos pré-socráticos

Se o mundo não "É",
Invisíveis seqüelas estão por trás dele;
Sábios tentaram encontrá-las
E “verdades” inventaram.
Agora tenho eu a certeza de que certas coisas não são certas;
E de que a própria certeza não é certa;
Ah Tales:
"E qual a causa última, o princípio de todas as coisas?"
Na sede - água
No frio - ar
No calor – fogo
Se preferires um constante vir-a-ser
Mudo eu, muda você,
Mas se É, nem eu, nem você podemos assim deixar de ser.

Gleiciane

domingo, 27 de abril de 2008

A escola sim, mas e a televisão???


"Olhe a nossa história: os nossos ancestrais
O Brasil colonial não era igual a Portugal
A raiz do meu país era multirracial tinha índio Branco Amarelo Preto
Nascemos da mistura então por que o preconceito? Barrigas cresceram , o tempo passou...
Nasceram os brasileiros cada um com a sua cor. Uns com a pele clara outros mais escuros
Mas todos vieram da mesma mistura..."


Ultimamente tenho lido muito sobre a cultura afro-brasileira, os dados com os quais me deparei fizeram-me refletir sobre algumas questões reais tais como:

Por que a maioria das indústrias de brinquedos fabrica bonecas loiras e não morenas?
Por que os personagens heróicos dos contos de fadas nunca são negros?
Por que o mocinho e a mocinha da novela das oito sempre são branquinhos?


Você sabia que 45% da população brasileira é negra? É ...o Brasil é nada mais, nada menos que o segundo país com mais negros no mundo, ficando atrás somente da Nigéria. Mas por que estou falando disso? É simples, em janeiro de 2006 foi sancionada pelo presidente Lula a lei nº 10.639 que torna obrigatória o estudo sobre História e cultura afro-descendente em todas as escolas brasileiras.

Enquanto professora, acho plausível a determinada e já citada ação, uma vez que os conteúdos curriculares de nossas escolares quase não deixam espaço para o tema: África, e o pouco que chega aos nossos alunos é por meio do tema :COLONIZAÇÃO BRASILEIRA, mas precisamente ESCRAVIDÃO.

É certo que ao trabalhar a África e sua cultura as escolas promoverão entre os alunos reflexões acerca do preconceito e do racismo tão marcantes em nossa sociedade. Até aí, maravilha! A escola enquanto instrumento de transformação social, deverá fazer sua parte, mas e os outros setores da sociedade o que farão?

Refiro-me diretamente a mídia, que em minha opinião tem em toda a sua história reforçado o preconceito contra determinados grupos marginalizados da sociedade.

Nossos alunos amam, adoram, identificam-se com a televisão e esta, tem manipulado a vida de muitos deles, criando, uniformizando e impondo determinados valores sociais. E o que é pior por meio de seus programas atraentes, sensacionalistas, divertidos tem ridicularizado e criado estereótipos de homossexuais, prostitutas, gordos, pessoas com deficiência, pobres e não seria diferente com os negros. Por outro lado não é comum vermos nos programas humorísticos a ridicularização de personagens brancos, urbanos, empregados,mas é claro, afinal é pra esse grupo da sociedade que tais programas se dirigem, não é mesmo?

E a música não totalmente, mas quase adequada pra esse tema seria:

Racismo é burrice de Gabriel o Pensador

Racismo preconceito e discriminação em geral
É uma burrice coletiva sem explicação
Afinal que justificativa você me dá para um povo que precisa de união
Mas demonstra claramente infelizmente preconceito mil de naturezas diferentes
Mostrando que essa gente Essa gente do Brasil é muito burra
E não enxerga um palmo à sua frente porque se fosse inteligente
Esse povo já teria agido de forma mais consciente
Eliminando da mente todo o preconceito
E não agindo com a burrice estampada no peito
A “ elite” que devia dar bom exemplo
È a primeira a demonstrar esse tipo de sentimento
Num complexo de superioridade infantil ou justificando um sistema de relação servil
E o povão vai como um bundão na onda racismo e da discriminação
Não tem a união e não vê a solução da questão
Que por incrível que pareça está em nossas mãos só precisamos de uma reformulação geral
Uma espécie de lavagem cerebral
Não seja um imbecil Não seja um Paulo Francis
Não se importe com a origem ou a cor de seu semelhante
O quê que importa se ele e nordestino e você não?
O quê que importa se ele é preto e você branco?
Aliás branco no Brasil é difícil porque no Brasil somos todos mes (...)

terça-feira, 18 de março de 2008

Que tipo de música???



Quem sou eu pra responder, não é mesmo?!!! Depois de uma temporada inebriada pela famosa dança do créu, já não sei o que pensar e muito menos o que ouvir. Porém...





A verdade é que a música acompanha o ser humano desde sua origem e é utilizadaiberdade de expresss do mundo re ouvir. para comunicar emoções que não conseguimos transmitir só por meio de palavras. Na minha humilde opinião, nossa vida é um filme com trilha sonora e tudo, apesar de não notarmos a música toda hora. Porém o que presenciamos no mundo atualmente é um excesso de coisas para serem ouvidas, vistas, vividas e jogadas fora. A música tem sido usada por alguns como uma forma de entreterimento comercial e barata...AÍ, MEUS TÍMPANOS!!!!!
Esses dias encontrei uma música que talvez revele um pouco o que quis dizer...
Ela fala dos "meus"heróis...



Aos meus heróis.

Julinho Marassi e Gutemberg

Faz muito tempo que eu não escrevo nada,
Acho que foi porque a TV ficou ligada
Me esqueci que devo achar uma saída
E usar palavras pra mudar a sua vida.

Quero fazer uma canção mais delicada,
Sem criticar, sem agredir, sem dar pancada,
Mas não consigo concordar com esse sistema
E quero abrir sua cabeça pro meu tema

Que fique claro, a juventude não tem culpa.
É o eletronic fundindo a sua cuca.
Eu também gosto de dançar o pancadão,
Mas é saudável te dar outra opção.

Os meus heróis estão calados nessa hora,
Pois já fizeram e escreveram a sua história.
Devagarinho vou achando meu espaço
E não me esqueço das riquezas do passado.

Eu quero “a benção” de Vinícius de Morais,
O Belchior cantando “como nossos pais”,
E “se eu quiser falar com...” Gil sobre o Flamengo,
“O que será” que o nosso Chico tá escrevendo.

Aquelas “rosas” já “não falam” de Cartola
E do Cazuza “te pegando na escola”.
To com saudades de Jobim com seu piano,
Do Fábio Jr. Com seus “20 e poucos anos”.

Se o Renato teve seu “tempo perdido”,
O Rei Roberto “outra vez” o mais querido.
A “agonia” do Oswaldo Montenegro
Ao ver que a porta já não tem mais nem segredos.

Ter tido a “sorte” de escutar o Taiguara
E “Madalena” de Ivan Lins, beleza rara.
Ver a “morena tropicana” do Alceu,
Marisa Monte me dizendo ”beija eu”
Beija eu, Beija eu Deixa que eu seja eu

O Zé Rodrix em sua “casa no campo”
Levou Geraldo pra cantar no “dia branco”.
No “chão de giz” do Zé Ramalho eu escrevi
Eu vi Lulu, Benjor, Tim Maia e Rita Lee.

Pedir ao Beto um novo “sol de primavera”,
Ver o Toquinho retocando a “aquarela”,
Ouvir o Milton “lá no clube da esquina”
Cantando ao lado da rainha Elis Regina.

Quero “sem lenço e documento” o Caetano
O Djavan mostrando a cor do “oceano”.
Vou “caminhando e cantando” com o Vandré
E a outra vida, Gonzaguinha, “o que é?”

Atenção DJ faça a sua parte,
Não copie os outros, seja mais “smart”.
Na rádio ou na pista mude a seqüência,
Mexa com as pessoas e com a consciência.

Se você não toca letra inteligente
Fica dominada, limitada a mente.
Faça refletir DJ, não se esqueça,
Mexa o popozão, mas também a cabeça.


sábado, 1 de março de 2008

PRECISA DIZER ALGUMA COISA?

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

" O Grande ditador renuncia"


“Para a sua conveniência, direi o que eu acho que desejam saber. Não sou comunista e nunca fiz parte de nenhum partido ou organização política na minha vida. Sou o que vocês chamam de traficante da paz. Espero que não se sintam ofendidos por isso.” Chaplin

Isso foi o que disse Chaplin acerca do adjetivo de comunista doado a ele quando morava em New York, sob acusações de uma possível simpatia pelas teorias socialistas. Mas o que o líder revolucionário Che Guevara diria se ainda vivo, lhe dessem a notícia de que Fidel Castro acaba de anunciar a renúncia às funções de chefe de governo de Cuba, após 49 anos como líder máximo do regime???

”Em 1964, o Brasil tinha 80 milhões. Se os militares tivessem feito aqui o que o ditador cubano fez lá, nada menos de 616 mil brasileiros teriam ido embora. Cuba tem hoje 11 milhões de habitantes. Desde 1959, foram executadas na ilha 17 mil pessoas — não se sabe quantas morreram nas masmorras. Só os reconhecidamente executados são 0,154% da população. Postos os números em termos brasileiros, dada uma população atual de 180 milhões, os mortos seriam 277.200. Só nos primeiros cinco meses da revolução, foram sumariamente executadas 600 pessoas (0,0092% da população). É pouco? No Brasil de 1964, isso significaria 7.360 mortes logo de cara.”


Então... resumindo, nossos ditadores de 64 não passam de meros aprendizes perto da máquina assassina que foi Fidel Castro... Os defensores de Cuba e seu ditador costumam agurmentar: "não somos livres, mas temos saúde e educação para todos” Em um Estado democrático, até mesmo neste nosso “DEMOCRÁTICO” Brasil, ouve-se dizer: "falta saúde e educação,mas temos liberdade".Tudo bem, que nossa democracia merece e deve ser questionada, mas viver sem liberdade é como viver na Cuba socialista, sem expressão, sem voz, sem questionar e sem entender de si próprio. O que Fidel fez por Cuba no que diz respeito à saúde e educação, nada mais é do que a obrigação de todo e qualquer representante do Estado. É para isso que existe governo. Liberdade de expressão é um direito humano.

Dá medo ver quantas pessoas idolatram um ditador. Meu deus, nenhuma ditadura é justificável... não importa qual argumento seja dado.


Contraditório ou não, temos em Cuba uma educação que te prepara para um futuro promissor, estando você, é claro, bem "caladinha"...

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

" No final das contas, tudo é uma grande piada"

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Como dizia o poeta Drummond:” ó Carlito, meu e nosso amigo, teus sapatos e teu bigode caminham numa estrada de pó e de esperança”

Como podem questionar a veracidade do título “gênio” dado a Chaplin? Assista a um filme ou leia um de seus pensamentos. Gênio, gênio e gênio. Quando percebemos quem foi e o que pensou Charles, nos damos conta de como o humor pode ser levado a sério. Com Chaplin, um simples chute no traseiro de um guarda, não seria apenas motivo para muitas risadas, mas um ataque triunfante a toda e qualquer forma de autoritarismo. bj... gleiciane